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A saúde mental de quem vive no exterior : quando procurar ajuda.

A saúde mental de quem vive no exterior : quando procurar ajuda.

Ansiedade, angústia, isolamento e depressão são alguns dos relatos; saiba quando buscar ajuda

A saúde mental de quem vive no exterior: quando procurar ajuda

Morar fora do país de origem, seja por escolha ou necessidade, é desafiador. A primeira questão é o distanciamento de familiares e amigos, do ambiente em que vivia, dos hábitos e costumes.

Depois, vem a necessidade de se adaptar à cultura: idioma diferente, alimentação que não de costume e relacionamentos com desconhecidos. Se sentir sozinho é quase inevitável. 

Fazer amigos, por exemplo, é uma tarefa difícil. Já ouvi relatos de quem está na Europa ou Estados Unidos e alguns nativos podem não ser tão receptivos. Da mesma forma, não estão tão dispostos a abrirem suas casas e vidas para um estrangeiro. 

Então, nesse sentido, observar como se dão as relações sociais do país em que se está morando é importante. Regras simples de etiqueta também precisam ser aprendidas: como se cumprimentam ou costumam aceitar convites para sair? Portanto, o autoconhecimento, através da psicoterapia, te fará perceber se a dificuldade está em você ou no outro.

Outra questão muito comum está relacionada à ansiedade. ‘Será que conseguirei me manter no emprego?’. ‘E se eu não concluir meus estudos aqui?’. ‘E se eu fracassar e tiver que voltar para o meu país, o que será de mim?’.

Dessa forma, todos esses são pensamentos perturbadores e que podem limitar a vida de quem está no exterior. 

A ansiedade nestes casos pode ser administrada também com a psicoterapia. Assim, a reflexão sobre o que está te fazendo pensar dessa maneira, se existe algo no passado que está atrapalhando. Será que alguém já disse que você não seria capaz de realizar os seus sonhos? 

Saiba que as sessões de psicoterapia podem ser feitas 100% online, de qualquer lugar do mundo, de forma segura. Acima de tudo, você também se sente mais próximo de casa com um terapeuta da sua nacionalidade.

Lembre-se de cuidar da sua saúde mental sempre.

Texto por Camila Tuchlinski.

Como superar o término de um relacionamento amoroso

 Sofrimento com o fim de relacionamento amoroso é semelhante ao luto, mas pode ser elaborado com ajuda do terapeuta

Você viveu anos ao lado de alguém. Se dedicou e fez sacrifícios por esse relacionamento amoroso e, de repente, tudo acabou. Não é simples superar o término. Ao mesmo tempo, envolve aceitação e desapego. A revolta, sem a elaboração da ruptura, pode prolongar o sofrimento. Fingir que está tudo bem pode mascará-lo. 

No caso de namoro ou casamento de muito tempo, pode ser difícil ressignificar a vida sem o parceiro ou parceira. Assim, sentimos como se parte de nós, aquela de antes do relacionamento, tivesse sido esquecida.

relacionamento amoroso

É preciso redescobrir aquilo que se quer ser – do que gosta ou não.

Trabalhar a autoestima é fundamental e talvez você perceba que esteve se deixando de lado. Então, desenhar possibilidades de futuro, de objetivos e sonhos é uma excelente dica. 

Contar com o apoio de amigos e familiares ajuda, exceto quando julgam suas atitudes ou dar conselhos pouco aceitáveis. O psicólogo, como uma pessoa isenta, vai te auxiliar a passar por essa fase da vida de forma menos turbulenta.

Portanto, busque um profissional, pois você não está sozinho.

Texto por Camila Tuchlinski.

Luto e suas consequências emocionais

Luto – Ritualizar nossas perdas é fundamental para elaborar a morte de quem amamos

A humanidade vive, desde 2020, uma ameaça constante diante da pandemia de covid-19 . Isso porque muitos perderam aqueles que amam e tiveram de lidar com a ausência de avós, pais, filhos, amigos.

Na maioria dos casos, a possibilidade de velório foi descartada pelas autoridades sanitárias, como medida de proteção contra o coronavírus. Em novembro de 2021, a OMS descobriu a variante Ômicron, que preocupa especialistas pelo alto índice de contágio .

A antecipação do luto diante a pandemia foi grande causa de pânico e agônia.


Não poder ritualizar a morte, com a despedida daqueles que marcaram nossa vida, é um sofrimento em dose dupla. Os seres humanos precisam desses “marcadores de ciclos” para elaborarem a perda.


O luto considerado “saudável” consiste em cinco fases: negação e isolamento; raiva; barganha; depressão e aceitação. É claro que isso vai depender de muitas variáveis e de como funciona o aparelho psíquico da pessoa. A questão que é comum: não é possível ignorar o problema.


Alguns ficam fixados na negação. Então, aí, podemos pensar em “luto complicado”, aquele que pode evoluir para uma depressão agora ou, até mesmo, anos depois. Por exemplo: um marido que perde a esposa pode se manter “forte” para não provocar um sofrimento intenso nos filhos.

Porém, alguns anos depois, pode apresentar uma revolta “sem motivo aparente” ou dinâmicas que prejudicam o relacionamento com outras pessoas.

A psicoterapia ajuda o paciente a elaborar o luto, respeitando o tempo, e resinificando tabus em relação à finitude da vida. Algumas estratégias também podem ser propostas para ritualizar e dar significado ao que está acontecendo.

Texto por Camila Tuchlinski.

Você sabe o que é depressão ?

Por décadas, a depressão foi encarada como "frescura" ou "doença de gente fraca". Esses estigmas todos afastaram os pacientes das clínicas e impediram o tratamento adequado. Em situações mais graves, muitos infelizmente acabaram cometendo suicídio, já que o transtorno é a comorbidade mais atrelada à esses casos. Dos últimos anos para cá, a maior exposição do tema na grande mídia ampliou a conscientização de muita gente. Em 2019, antes da covid-19, a Organização das Nações Unidas (OMS) considerou a depressão como "o mal do século". Agora, com a pandemia, houve uma explosão de casos de pessoas que procuraram, inicialmente, os consultórios psiquiátricos em busca de medicação para alívio do sofrimento. Mas, afinal de contas, o que é depressão? Quando existe um conjunto de sinais e sintomas persistentes por, pelo menos, duas semanas, é recomendável buscar ajuda.

Doença é considerada pela OMS como ‘o mal do século’ e precisa de tratamento

o que é depressão

Antes de mais nada, lembro que, por décadas, a depressão foi encarada como “frescura” ou “doença de gente fraca”. Esses estigmas todos afastaram os pacientes das clínicas e impediram o tratamento adequado. Em situações graves, muitos infelizmente acabaram cometendo suicídio, já que o transtorno é a comorbidade mais atrelada à esses casos.


Apesar disso, dos últimos anos para cá, a maior exposição do tema na grande mídia ampliou a conscientização de muita gente. Em 2019, antes da covid-19, a Organização das Nações Unidas considerou a depressão como “o mal do século” .

Agora, houve uma explosão de casos de pessoas nos consultórios em busca de medicação para alívio do sofrimento. Segundo Ministério da Saúde , a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%.


Mas, afinal de contas, o que é depressão? Quando existe um conjunto de sinais e sintomas persistentes por, pelo menos, duas semanas, é recomendável buscar ajuda.

o que é depressão

Os principais sinais e sintomas da depressão

  • Cansaço extremo,
  • Fraqueza;
  • Irritabilidade;
  • Angústia;
  • Ansiedade exacerbada;
  • Baixa autoestima;
  • Oscilação do sono e do apetite;
  • Isolamento social;
  • Pensamentos negativos ou ideação suicida;
  • Entre outros, são os principais sintomas da depressão. 

O tratamento normalmente é realizado por consultas com psiquiatra e um psicólogo que, a longo prazo, irá tratar para além dos sintomas mais exacerbados, muitas vezes minimizados com uso de medicação.

Os remédios aliviam os primeiros sintomas. A psicoterapia, a longo prazo, irá tratar para além dos mais exacerbados, buscando suas origens. Então, o tratamento é multidisciplinar.

Texto por Camila Tuchlinski.

Qual a diferença entre Psicologia e Psiquiatria?

Qual a diferença entre Psicologia e Psiquiatria?

Disciplinas de saúde mental são complementares em muitos casos

Qual a diferença entre Psicologia e Psiquiatria?

Antes de mais nada, muita gente não sabe a diferença entre Psicologia e Psiquiatria. Esta última é especialidade médica, ou seja, psiquiatra fez graduação em Medicina e, depois, se dedicou ao estudo da mente.

Então, ele faz uma avaliação diagnóstica, com tratamentos medicamentosos e, de preferência, encaminhando o paciente para a psicoterapia. 

Já o psicólogo se graduou na faculdade de Psicologia, ciência que trata dos estados e processos mentais dos seres humanos. O psicoterapeuta irá avaliar comportamentos, a maneira como o paciente se relaciona com as pessoas e ambiente em que vive. 

As sessões de psicoterapia são normalmente semanais e ajudam o paciente a elucidar questões emocionais das mais diversas.

Qual a diferença entre Psicologia e Psiquiatria?

Contudo, em casos como ansiedade, depressão e outros transtornos, é necessário que a pessoa faça psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico. A medicação pode oferecer um alívio mais a curto prazo dos sintomas mais graves. Ao mesmo tempo, a psicoterapia irá investigar causas e auxiliar a pessoa a ter outras perspectivas sobre sua vida.

Muitos pacientes acabam buscando ajuda psiquiátrica em primeiro lugar. Por exemplo, são pessoas que apresentam sintomas mais evidentes, como um desânimo profundo, ideação suicida e Síndrome de Burnout

O ideal é que a pessoa busque os motivos que levaram a essa situação. Em síntese, é algo que somente a Psicologia pode investigar com profundidade.

Texto por Camila Tuchlinski

Quando uma pessoa deve procurar um psicólogo?

Autoconhecimento pode ajudar você a entender dilemas emocionais e ter perspectivas para fazer boas escolhas no aqui-agora

Quando uma pessoa deve procurar um psicólogo?

Psicoterapia é definido pelo Dicionário Dicio como : conjunto de técnicas terapêuticas utilizadas tanto no tratamento de situações de stress como no de desordens emocionais ou mentais e que visam o restabelecimento do equilíbrio de um indivíduo.

“Ah, pra quê vou procurar psicólogo…não estou maluco” ou “não preciso de psicólogo, pois sei lidar com meus problemas”. Infelizmente, essas frases são muito comuns ainda. E normalmente são ditas por quem nunca fez psicoterapia ou teve uma experiência ruim com a Psicologia. 

Nesse sentido, encontrar um profissional que você se sinta à vontade, com vínculo satisfatório nas primeiras sessões, pode ser difícil. Porém, eu garanto que existe um psicólogo especial para cada um, senão, já teria abandonado minha carreira, viu?

procurar um psicólogo

Quando uma pessoa deve procurar um psicólogo?

Se sentir ansioso, angustiado, sem perspectiva, solitário, esgotado e estressado são situações que prejudicam nosso cotidiano. Todavia, você não precisa lidar com tudo isso sozinho. É aí que buscar ajuda de um psicólogo se faz importante.

Quando você deixa de fazer as atividades do dia a dia e aquelas que são importantes, sabe?

Psicoterapia é um processo de autoconhecimento. Assim, esse caminho terá descobertas incríveis e maravilhosas sobre sua vida e personalidade. Ao mesmo tempo, pode ser desconfortável e doloroso.

Porém, buscar se conhecer é o primeiro passo para a liberdade emocional.

Texto por Camila Tuchlinski.

Ansiedade: o que é, sintomas e tratamento

Coração acelerado, alergias, dores musculares e oscilação do sono e apetite são alguns sinais

Ansiedade

Você se considera uma pessoa ansiosa? Se sua resposta for sim, quero te convidar para uma reflexão que pode mudar, em parte, a sua perspectiva. Dizer que você é ansioso pressupõe admitir que essa é uma característica da sua personalidade. Porém, as sensações que envolvem o transtorno estão muito mais associadas a um mal-estar do corpo e da mente.

Na maioria dos casos, esses sintomas são minimizados com psicoterapia e medicação. Contudo, uma característica de personalidade dificilmente sofre esse tipo de transformação.

Ansiedade é tudo aquilo que ronda o seu pensamento de maneira intensa e que te faz antecipar “finais” de situações que ainda não ocorreram. É como se você fosse capaz de ‘prever o futuro’. Por exemplo: você fez uma entrevista de emprego e já fica pensando sobre todos os nãos que vai ouvir ou como será rejeitado. Ou você está na fila do mercado e fica imaginando que alguma coisa vai dar errado. Às vezes, você pensa em chamar alguém para sair, mas a ansiedade é tanta que te impede de prosseguir. 

Então, quando e como saber se estou sofrendo com a ansiedade? Quando essa sensação te impede de fazer as coisas ou te afasta das pessoas, está na hora de pedir ajuda.

O medo normalmente é uma das características marcantes da pessoa que tem ansiedade (e não É ansiosa, lembra?).

Ansiedade: o que é, sintomas e tratamento
Ansiedade: o que é, sintomas e tratamento

 Segundo o DSM-5 , Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, o medo e a ansiedade excessivos provocam perturbações comportamentais. Mas a ansiedade habita essencialmente a antecipação de ameaça futura. 

Se aparentemente não há nada, nenhum fato novo, que esteja te deixando ansioso, alguns sinais são sentidos no organismo. Então, não são raros casos em que a pessoa está com pressão alta, faz exames e não há doença. Situações como erupções na pele, manchas, falta de ar, dores musculares, quando descartadas outras hipóteses clínicas, estão atreladas à ansiedade.

Oscilação do apetite (comer exageradamente ou não comer) e do sono (dormir demais ou não pegar no sono) são comuns.

Para o tratamento ser o melhor possível, um psicólogo irá te auxiliar a descobrir o que está causando o problema. Juntamente, em alguns casos, o manejo com ansiolítico, receitado por um médico/psiquiatra, pode ser importante.

Acima de tudo, lembre-se de cuidar da sua saúde mental sempre.

Texto por Camila Tuchlinski.