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Como superar o término de um relacionamento amoroso

 Sofrimento com o fim de relacionamento amoroso é semelhante ao luto, mas pode ser elaborado com ajuda do terapeuta

Você viveu anos ao lado de alguém. Se dedicou e fez sacrifícios por esse relacionamento amoroso e, de repente, tudo acabou. Não é simples superar o término. Ao mesmo tempo, envolve aceitação e desapego. A revolta, sem a elaboração da ruptura, pode prolongar o sofrimento. Fingir que está tudo bem pode mascará-lo. 

No caso de namoro ou casamento de muito tempo, pode ser difícil ressignificar a vida sem o parceiro ou parceira. Assim, sentimos como se parte de nós, aquela de antes do relacionamento, tivesse sido esquecida.

relacionamento amoroso

É preciso redescobrir aquilo que se quer ser – do que gosta ou não.

Trabalhar a autoestima é fundamental e talvez você perceba que esteve se deixando de lado. Então, desenhar possibilidades de futuro, de objetivos e sonhos é uma excelente dica. 

Contar com o apoio de amigos e familiares ajuda, exceto quando julgam suas atitudes ou dar conselhos pouco aceitáveis. O psicólogo, como uma pessoa isenta, vai te auxiliar a passar por essa fase da vida de forma menos turbulenta.

Portanto, busque um profissional, pois você não está sozinho.

Texto por Camila Tuchlinski.

Luto e suas consequências emocionais

Luto – Ritualizar nossas perdas é fundamental para elaborar a morte de quem amamos

A humanidade vive, desde 2020, uma ameaça constante diante da pandemia de covid-19 . Isso porque muitos perderam aqueles que amam e tiveram de lidar com a ausência de avós, pais, filhos, amigos.

Na maioria dos casos, a possibilidade de velório foi descartada pelas autoridades sanitárias, como medida de proteção contra o coronavírus. Em novembro de 2021, a OMS descobriu a variante Ômicron, que preocupa especialistas pelo alto índice de contágio .

A antecipação do luto diante a pandemia foi grande causa de pânico e agônia.


Não poder ritualizar a morte, com a despedida daqueles que marcaram nossa vida, é um sofrimento em dose dupla. Os seres humanos precisam desses “marcadores de ciclos” para elaborarem a perda.


O luto considerado “saudável” consiste em cinco fases: negação e isolamento; raiva; barganha; depressão e aceitação. É claro que isso vai depender de muitas variáveis e de como funciona o aparelho psíquico da pessoa. A questão que é comum: não é possível ignorar o problema.


Alguns ficam fixados na negação. Então, aí, podemos pensar em “luto complicado”, aquele que pode evoluir para uma depressão agora ou, até mesmo, anos depois. Por exemplo: um marido que perde a esposa pode se manter “forte” para não provocar um sofrimento intenso nos filhos.

Porém, alguns anos depois, pode apresentar uma revolta “sem motivo aparente” ou dinâmicas que prejudicam o relacionamento com outras pessoas.

A psicoterapia ajuda o paciente a elaborar o luto, respeitando o tempo, e resinificando tabus em relação à finitude da vida. Algumas estratégias também podem ser propostas para ritualizar e dar significado ao que está acontecendo.

Texto por Camila Tuchlinski.